RELATÓRIO SEGUNDO DIA MESAS 1 E 2
No segundo dia do ERABED foram discutidos temas de grande relevância para a comunidade acadêmica, trazendo também para o cerne da discussão importantes questões de apelo da sociedade civil. Durante o perÃodo da manhã, na primeira mesa foram abordados os novos documentos da defesa e as leituras da defesa nacional e segurança internacional. A mesa foi coordenada pelo Prof. Msc. Corival Alves do Carmo e composta pela Prof. Dr. Érica Winand, Prof. Dr. Lucas Pereira Rezende, e Prof. Dr. Augusto Wagner Teixeira. A mesa proporcionou um debate interessante devido as perspectivas teóricas dos pares da mesa e platéia, além disso, foi-se colocados os problemas dos novos documentos de defesa, nos quais viu-se a necessidade de buscar dizer algo, que segundo a mesa não é visto nos documentos que se fazem muito generalistas quanto as reais necessidades do Brasil. A segunda mesa do dia intitulada "Brasil, América do sul e o entorno Estratégico teve a coordenação do Prof. Dr. Augusto Teixeira, e foi composta pelos Prof. Dr. Edson Tomaz de Aquino, Prof. Dr. Antônio Henrique Lucena, e Prof. Msc. Carlos Eduardo Valle Rosa. A exposição da temática foi iniciada pelo professor Edson Tomaz de Aquino que trouxe à discussão questões de ordem estratégica ao tratar do dilemas existentes no continente sul-americano frente a influência dos Estados Unidos. Em seguida, a palavra foi concedida a Carlos Eduardo Valle Rosa, que contribuiu para com mesa com um pouco da sua experiência na área de estudos da Força Aérea. Ele abordou aspectos referentes a estrutura das atuais bases aéreas brasileiras, focando sobretudo na localizada no Rio Grande do Norte. o professor Carlos também fez considerações acerca da base de lançamento de foguetes Maranhense. Sob todo o tempo, Carlos focou na região nordeste, pontuando inclusive, sua posição estratégica relevante nos conflitos da Segunda Guerra Mundial, que foi favorável aos Estados Unidos. Por último, o Prof. Dr. Antônio Henrique contribuiu para a discussão explanando sobre a estrutura da FAB, pautando a frota de aviões, bem como estrutura orçamentária em uma comparação dos governos Lula e Dilma. O professor reconheceu que houve aumento significativo nos investimentos em defesa, levando em consideração os governos antecessores a este. Contudo, ainda o orçamento está aquém do esperado para a manutenção da defesa nacional de maneira mais eficiente.
